chega

Um dia é preciso que se encha o pulmão de ar e grite “chega”!

Um dia é preciso que você enxergue, com absoluta clareza, qual é esse padrão repetitivo que tantas vezes lhe faz mal.

Isso vem acontecendo repetidamente porque você tem permitido que aconteça.
É você que permite que lhe tratem de forma indevida.
É você que trai a si mesmo.
Se boicota.
Se menospreza. Cede a vícios.
Se vitimiza ou se coloca em situações de risco.
Aceita o inaceitável.

Só você pode colocar um fim nisso.
Encerrar esse ciclo e começar um outro, mais amoroso, mais justo, mais luminoso.
Dizer chega implica assumir responsabilidade.
Implica se comprometer em mudar e dar um basta àquilo que não faz parceria com a luz.
Dizer “chega” significa assumir as rédeas da própria vida e fazer a escolha consciente e amorosa de se tornar seu protetor.
Honrar sua capacidade de fazer tudo melhor.

Recuperar sua voz e permitir que o coração e o amor por si mesmo deem um basta
nesse ciclo de autodesvalorização.
Saber dizer sim e saber dizer nāo.

Às vezes tudo o que precisamos é de uma pausa, um ato de rebeldia da alma.

Sair do ar por algum tempo.

Desligar telefones e computadores, encontrar nosso silêncio, dizer não a qualquer compromisso que não seja o de cuidar amorosamente de nós mesmos.
As exigências do dia a dia são como uma fera.

Se não for domesticada, acaba por nos devorar.

Um dos enganos que mais limitam nossa vida é essa falsa noção de identidade, que faz com que nos sintamos impotentes e pequenos.
Isso não é verdade.
Todos nós somos capazes de manifestar através de nós toda a força do Universo.
Podemos ser estáveis como as montanhas, fluidos como os rios, transformadores como o fogo.

Podemos nos elevar às alturas no sopro de um vento quente, sem que esforço algum seja necessário.
Se você não sabe disso é porque está separado de quem de verdade é.

Aprendemos erroneamente que somos uma personalidade que foi moldada como argila pelas mãos distorcidas de nossos núcleos familiares, sociais e culturais.

Aprendemos que não sabemos nada, a não ser que nos ensinem.
Aprendemos que precisamos competir uns com os outros, disputar pelos limitados recursos que acreditamos necessitar para viver bem.
Nos esquecemos do fundamental.
Esquecemos que somos luz fazendo uma experiência no mundo físico.
Esquecemos que enquanto luz, somos criadores.
Esquecemos que estamos todos unidos e que tudo o que vive está profundamente conectado a nós.
Uma ruptura precisa acontecer na sua forma de perceber o mundo.
Você é luz.
Você é vida.
Você é o criador de tudo que se manifesta ao seu redor.
Você é assim poderoso.
Perceba.

 

Pense em algo que lhe tenha feito sofrer.
_ É algo que está acontecendo agora?
Se for, é possível que seja uma dor real, um daqueles momentos de desafio em que a vida nos dá a oportunidade de crescer.
Atravesse-o com força e coragem.
Conecte-se à sua luz.
Confie em si mesmo.

Mas se o que lhe faz sofrer não estiver acontecendo agora, saiba, é um “falso sofrimento”.
Uma criação da sua mente, atrelada a algo que já tenha ocorrido ou que venha a ocorrer.
O que já passou já não existe.
Não há sentido em sofrer pelo que não existe.
O mesmo com relação ao futuro que é apenas um filme em sua cabeça.
O falso sofrimento é criado por nós.
É uma ilusão e drena grande parte da nossa energia, dessa preciosa energia com a qual poderíamos criar beleza, harmonia, saúde e paz em nossas vidas.
A maior parte de nossos sofrimentos são invenções.
Perceba isso.
A felicidade mora no momento presente.
Aprenda a ser feliz.

máscaras

Estamos vivendo um momento muito especial.
Já não é possível nos escondermos de nós mesmos.
A cada dia o espelho tem nos refletido, com mais clareza, aquilo que temos escolhido manifestar neste mundo.
As máscaras, feitas de cera, estão se dissolvendo sob a intensidade da luz.
A verdade está sendo implacavelmente exposta.
Já não há espaço para dissimulações e estamos todos sendo chamados a assumir plena responsabilidade pela energia que temos vibrado.
Este é um momento sagrado que não nos julga ou exclui.
Não seremos julgados por nenhum tribunal espiritual ou ser divino.
Está tudo em nossas próprias mãos.
Em nossos corações.
Não importa as escolhas que você tenha feito em sua vida.
Não importa o quanto você tenha se perdido, se ferido, ou ferido a outros.
Se você puder amar a si mesmo. Se puder se perdoar e abrir seu coração, este será o momento da sua redenção.
Tudo o que vibrar na frequência do amor será envolvido por essa magnífica onda de luz.

Este é o momento em que o caos abre espaço para a paz.

A vida e seus desafios

Todos percorremos um longo caminho até este momento de vida.
Quando olhamos para trás, nem sempre nos deparamos com flores e borboletas.

Há quedas, joelhos ralados, encontros frustrados.

Há gente ferida, há lentes distorcidas, há crianças abandonadas, palavras armadas, cegueira, tempestades cruéis e momentos sombrios.
O nosso desafio é acolher tudo isso no peito, sem nos perdermos em julgamentos.

Deixar que tudo se dissolva na luz da nossa consciência.
Compreender que cada instante de nossa vida foi necessário.
Cada tropeção.

Cada raio.

Cada trovão.
Não existem vítimas ou algozes, apenas inconsciência.
Precisamos cessar nossa busca.

Cessar nossa teimosa necessidade de entender tudo.
Nada precisa ser encontrado.
Deixemos de ser buscadores.
Sejamos manifestadores.
Tudo já é perfeito.

Nada foi errado.
Nada foi perdido.
Só precisamos perceber que estamos aqui, vivos, neste exato momento.
Respire fundo e sinta isso.
Viva.

 

Vergonha.

É uma qualidade? Ou algo que precisamos transformar?

O que você acha?
(Você já se perguntou coisas assim?)
Você percebe como passamos pela vida sem olhar de fato para o que se passa dentro de nós?
É desafiador esse exercício.
Sair de dentro das caixas.
Buscar o “seu” próprio olhar.
Ouça. Eu não sou detentora de nenhuma verdade. Sou apenas uma provocação. Sim… eu aqui conto para vocês o meu olhar… mas não como o “certo”.
É como se eu dissesse:
_ Ei, gente querida… daqui do meu pedacinho eu vejo assim!
Então vamos lá…
VERGONHA.
Daqui do meu pedacinho, a vergonha tem a ver com falta de aceitação de si mesmo.
Mesmo se parecer algo positivo.
Você pode dizer: _ Mas não é bom sentir vergonha, se fiz algo ruim?
Tá. E a vergonha serve PARA QUE?
Qual é a função de sentir vergonha? Fazer você se sentir mal?
Punir VOCÊ?
Gente… Eu acredito em crescimento e amor.
Não importa se a vergonha vem porque você se cobra demais… ou porque você acha que fez algo errado… (erramos para aprender, sabia?).
Então se eu fiz algo que  me fez sentir mal comigo mesmo, não vou ficar lá atolada na vergonha.
Vou me abraçar.
Me perdoar.
Compreender que aquilo veio para me ensinar.
Vou aprender com aquilo e seguir em frente.
Com a cabeça erguida, entendem?
A vergonha muitas vezes nos paralisa. Nos coloca num lugarzinho apertado. Diz coisas horríveis de nós. A voz da vergonha muitas vezes se mistura com outras vozes… as vozes dos “outros”… das instituições, das religiões… de partes sombrias que moram dentro de nós.
Quer saber?
CALE TODO MUNDO!
Você é luz e está aqui para aprender.
Aprender requer experiências e é seu DIREITO vivê-las.
TODA  experiência tem o potencial de nos tornar mais sábios.
VOCÊ MERECE viver na paz de aceitar a si mesmo.
Dê um abraço muito querido no seu Ser, um abraço “dissolvedor” de vergonhas, e siga em frente.
Há uma vida esperando por você.