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Confiar naquilo que vemos não é confiar.

Confiar é passar anos caminhando por um deserto, em paz, com a absoluta certeza de que em algum lugar existe uma flor pronta a nos acolher no perfume de suas pétalas.

Confiar é olhar através das palavras de incompreensão de uma pessoa querida sem se abalar, sabendo que por trás de suas palavras ásperas, existe um espaço ainda inexplorado, um espaço de pleno amor.

Confiar é dar de si mesmo quando se nada tem, pois o coração sabe que o Universo é próspero e suas bênçãos se estenderão a nós no momento certo.

Confiar é ser maior do que o medo e abrir o coração em meio às dores, às tormentas e ao caos, amparado pela sabedoria de que tudo que não brilha nada mais é do que uma ilusão.

A confiança é, muitas vezes, um caminho aparentemente solitário.

Digo “aparentemente” porque, quando confiamos, nos integramos à fonte de tudo o que existe e nos percebemos acompanhados por toda a Vida que pulsa em todas as galáxias que já existiram ou venham a existir no Universo.

Não espere o mundo ao seu redor se aquietar para que você possa confiar.

Confie brandamente e, dessa maneira, torne-se um pacificador do mundo.

 

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