Para o ego, liberdade é “fazer o que se quer”, é buscar o prazer e não querer se prender a nada, é uma busca da “liberdade a qualquer custo”, mesmo que para obtê-la tenhamos que abrir mão da nossa humanidade, do que temos de mais belo, da honestidade, da lealdade, do respeito pelo outro e até do amor.
Ser livre, para o ego, é desejar, e o efeito colateral é nos tornarmos escravos daquilo que desejamos.
Ouçam , abrir mão de nossos princípios não é liberdade.
É irresponsabilidade e escravidão.
Essa “pseudoliberdade” desprovida de consciência almejada pelo ego não é liberdade,
e sim sua sombra, libertinagem.
Só nos tornamos verdadeiramente livres quando a liberdade vem como resultado de nossa entrega àquilo que de mais elevado existe em nós.
A liberdade real só pode vir da alma.
Um ser livre não almeja possuir, reter ou forçar o mundo a lhe dar o que quer.
A liberdade real nos deixa livres de manipulações, pois deixamos de ser controlados
pelos desejos.
Não é algo que obtemos no nosso encontro com o mundo, e sim no encontro entre nós
e nós mesmos.
Quando almejamos a liberdade real, sabemos que a busca é interna.
Passamos a agir a partir de princípios, a partir da nossa consciência.
Nos tornarmos livres da submissão, da opressão e dos condicionamentos.
Ninguém nos pode manipular ou aprisionar quando a morada de nossas asas
se encontra no mais íntimo de nós mesmos.
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