Às vezes a vida se torna seca como um deserto e somos vencidos por uma exaustão que nos joga de cara no chão.
Mas, se tivermos sorte, se ainda estivermos vivos, uma lágrima há de saltar de nossos olhos cansados.

Acreditem. Uma única lágrima. É tudo o que precisamos. Uma única lágrima, vinda de nossas profundezas, daquela parte de nós que nunca morre. Vinda da nossa verdade, da nossa sabedoria, do lago sagrado que repousa no centro de nosso peito.

Uma única lágrima. Com ela vem a matriz da vida que somos, e a possibilidade do novo, do renascimento. Dessa única gota de vida, todo um deserto pode voltar a viver, se não tivermos perdido a sensibilidade, se não nos tivermos transformado em estátuas de sal.

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